Bandidos proíbem manifestações de umbanda, candomblé e expulsam donos de terreiros dos morros

Pablo Jacob/Extra

 RIO – A Constituição Federal garante liberdade religiosa a todo cidadão brasileiro. Isso inclui o direito de escolher a religião que deseja e o de expressar as tradições e ritos da crença escolhida. Mas, nas comunidades do Rio dominadas pelo tráfico de drogas, bandidos impõem suas próprias leis. E liberdade religiosa definitivamente não está entre elas.

Traficantes de diversas favelas estão proibindo manifestações de umbanda, candomblé e expulsando donos de terreiros. A intolerância religiosa está ligada à expansão de igrejas independentes – que nada têm a ver com as tradicionais igrejas evangélicas – nas comunidades.

Seus líderes se intitulam pastores e exigem muito pouco da conversão: os bandidos podem continuar no crime e, mesmo assim, ostentar o título de “convertidos por Jesus”. Em troca, expulsam a “concorrência” de seus territórios.

Durante um mês, a reportagem do EXTRA percorreu diversas favelas e ouviu relatos impressionantes de moradores, líderes comunitários e religiosos sobre o fim da liberdade religiosa nas comunidades carentes do Rio.

Matéria publicada no jornal Extra

2 comentários em “Bandidos proíbem manifestações de umbanda, candomblé e expulsam donos de terreiros dos morros

  1. lamento profundamente o que está acontecendo com o nosso país, onde as pessoas não repeitam -se e não respeitam o seu próximo.
    a raiz de todo problema no nosso país está não nos politicos que são a ramificação de algo mais graves e profundo. nosso maior problema está no judiciário.
    nosso judiciário, é formado por ladrões, corruptos, vendidos,ociosos e vagabundos que deixam esses marginais desrespeitarem a lei.
    a nossa umbanda sagrada, ainda vai ser a salvação moral deste país, está no evangelho. viva nossa umbanda sagrada.
    BRASIL A PATRIA DA ESPIRITUALIDADE DEVIDO A UMBANDA SAGRADA.

  2. Isso ocorre por um motivo simples. Igrejas desse tipo são usadas pelo tráfico para lavar dinheiro. O dinheiro do “movimento” é declarado como “oferta” e é legalizado em uma atividade isenta de imposto.

    Os pastores, em troca, exigem uma comissão e imposição de perseguição religiosa ns áreas dominadas por seus comparsas nesse esquema espúrio o qual também envolve desdobramentos eleitorais.

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